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Conde apela para que Matos continue na equipa técnica dos Mambas

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O seleccionador nacional de futebol Chiquinho Conde voltou a lamentar a ausência do adjunto que ele escolheu para o acompanhar nos Mambas, o treinador português de Tiago Matos, que não se juntou aos trabalhos da selecçāo nacional de futebol que esteve envolvida nas duas jornadas de qualificação ao CAN-2023, depois de ter falhado a entrada ao país e ser deportado, por não cumprir os requisitos para a atribuição de visto de entrada. Conde apelou a continuidade de Matos, falando aos microfones da RM Desporto no final da vitória diante do Benin.

 

Por Alfredo Júnior

 

Conde destacou a importância de Matos na sua estrutura técnica, tendo deixado ficar palavras de elogio ao “seu amigo e que faz parte do núcleo de treinadores que compõem a equipa técnica, ele também pensou neste projecto, nos métodos de trabalho para a equipa e definimos conjuntamente o modelo de jogo, por isso esta vitória vai também para o Tiago Matos que vai continuar espiritualmente a este grupo”. 

 

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Matos está na iminência de romper a ligação com a Federação Moçambicana de Futebol por desentendimentos de vária ordem, com a questão da obtenção do visto de entrada a ser a gota de água que fez o copo transbordar. Ainda assim, Conde tem esperanças que seja ultrapassado este desentendimento, ao afirmar que “quiçá ele um dia possa voltar a este grupo porque seria uma mais valia porque todos nós somos poucos para o que pretendemos, visto que uma equipa técnica tem que ser multidisciplinar e com várias valências”.

 

O seleccionador nacional destacou as qualidades de Tiago Matos com quem trabalhou no Vitória de Setúbal em Portugal, referindo que “ele é mestre do treino formado por uma das instituições mais reconhecidas que é a Universidade Motricidade Humana e suas valências aliadas com as dos demais são uma valia”. 

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Em jeito de apelo a quem de direito para tratar esta questão com maior acuidade, Conde disse que “as pessoas têm que entender que não é só o seleccionador nacional que é o responsável, o manager, ou seja, o rosto mais visível, mas é um grupo que trabalho arduamente e minuciosamente para criarem ideias e situações transmitidas aos jogadores para que eles em campo explorem ao seu belo prazer aquilo que são as suas características”.

 

Recordar que após Matos não ter marcado presença no estágio que os Mambas realizaram na África do Sul cresceu a ideia de que estava iminente um “divórcio” com a FMF instituição que tem salários por pagar ao treinador que ao longo dos cerca de seis meses que esteve ao serviço dos Mambas apenas auferiu por uma vez o dinheiro a que tem direito. (LANCEMZ)

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