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desporto mocambicano

Conde considera naturalização de jogadores para os Mambas como tema sensível

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Quando caminhamos a passos largos para a dupla jornada de qualificação do Mundial, o selecionador nacional de Moçambique, Chiquinho Conde, partilhou os planos para observar e convocar jogadores, com vista a preparação para a campanha de Junho bem como aspectos relacionados a naturalizações de jogadores.

 

“Esta já é a segunda jornada do Moçambola. Cabe a nós, equipa técnica e eu em particular, ter a disponibilidade de poder observar, analisar os comportamentos técnico-táticos daqueles que nós temos na nossa base de dados, porque estamos à porta de dupla jornada para a qualificação do Mundial. E, consequentemente, terei que fazer uma pré-convocatória e depois filtrar todos os outros intervenientes para fazermos o nosso grupo e iniciarmos a campanha logo no início de junho”, avançou o selecionador nacional.

 

Com os campeonatos europeus entrando na sua recta final, o timoneiro dos Mambas, avançou que há necessidade de criar mecanismos para integrar os jogadores que militam nos campeonatos europeus.

 

“Os campeonatos na Europa estarão prestes a terminar e esse também é um handicap muito grande nesta altura para perceber como nós podemos depois gerir e enquadrar alguns jogadores que militam no futebol europeu”, afirmou Chiquinho Conde, garantindo também estar atento aos jogadores que actuam tanto na Europa e no Moçambola.

 

“É UM TEMA SENSÍVEL”

Recentemente, o presidente da Federação Moçambicana de Futebol,  Feizal Sidat, avançou que está sendo movido um processo de naturalização de cinco jogadores, numa lista encabeçada pelo Bruno Wilson, defesa central que actua no futebol português, e Conde considera o tema sensível.

 

“Essa situação das naturalizações, para mim, é uma situação sensível, mas está à baila, é o que é. A primeira premissa é que todos aqueles que sejam moçambicanos têm condições para entrarem na seleção nacional”, explicou.

 

Contudo, avançou que que a integração dos jogadores naturalizados nos Mambas deve ser analisada cuidadosamente, tendo como aspecto fundamental a qualidade dos jogadores bem como a adaptação ao estilo de vida e exigências do futebol moçambicano.

 

“Outra condição é a qualidade. E aí, perante a qualidade e nós analisarmos o que é que nós necessitamos no nosso espaço, têm que ser jogadores que tenham a capacidade de poder ter resiliência, introduzir num processo de seleção nacional onde eles não conhecem o nosso modo de viver”, disse.

 

Por fim, referiu que devem ser jogadores que chegam a selecção para contribuir e acrescentar qualidade ao combinado nacional, seja a titular ou como suplentes.

 

“Não sei se estarão disponíveis para serem suplentes ou para deixarem de ser titulares, porque muitos desses jogadores que poderão vir têm sempre a esperança de virem para jogar e que sejam titulares. Só faz sentido se de facto virem para fazer a diferença. Caso contrário, não servirá nada”, encerrou o selecionador nacional falando em entrevista à FMF.

 

De recordar, no dia 03 de Junho, Moçambique defronta a Somália no Estádio Nacional do Zimpeto referente a 3ª jornada do grupo G de qualificação ao Mundial 2026, e, logo a seguir, viaja à Marrocos enfrentar o Guiné.

 

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