O Presidente da Federação Moçambicana de Futebol (FMF), Feizal Sidat, anunciou a extinção da Comissão de Inquérito nomeada a 3 de Fevereiro para apurar responsabilidades para posterior tomada de medidas disciplinares em relação ao imbróglio que opõe a estrutura federativa e os jogadores dos Mambas, em relação ao prémio de 400 mil dólares ganhos por Moçambique na sequência dos quartos-de-final do CHAN-2022.
Por Alfredo Júnior
Sidat anunciou que esta decisão saiu da reunião que a Direcção Executiva da FMF realizou esta terça-feira, 14 de Fevereiro, em que também decidiu colaborar com a Comissão de Inquérito Independente criada pela Secretaria de Estado do Desporto que já está em funções.
Por outro lado, o Presidente da FMF anunciou o levantamento da suspensão dos jogadores Stélio “Telinho” Ernesto, Isac de Carvalho, Chico Muchanga, Shaquille Nangy e Sadam “Kito”Guambe, remetendo todas questões relacionadas com este caso ao Conselho de Disciplina para posterior análise.
A tomada destas decisões foram em função do apelo feito pelo Secretário de Estado do Desporto e pela Comissão de Inquérito Independente presidida por Pedro Sinai Nhatitima que enviou uma nota a “rogar que a V.Excia (Presidente da FMF) se digne ponderar o levantamento da suspensão dos atletas”.
Quem não viu a sua suspensão levantada, apesar de ter sido feito um pedido no mesmo sentido, é Eduardo Jumisse, o assistente do Seleccionador Nacional, Chiquinho Conde, que viu a sua ligação com os Mambas interrompida segundo explicou Sidat.
Aliás, Sidat fez questão de frisar que Eduardo Jumisse não tem nenhuma ligação contratual com a FMF, sendo que prestava os seus serviços no âmbito de um acordo de cavalheiros rubricado com Chiquinho Conde, beneficiando dos prémios e ajudas de custo atribuídos aos Mambas nesta campanha.
Recordar que Eduardo Jumisse é da confiança de Chiquinho Conde que fez questão de contar com a presença do antigo internacional na sua equipa de trabalho que se viu amputada depois de a FMF não conseguir garantir a contratação de Tiago Matos, treinador português que viu o seu contrato rescindido após ter sido impedido de entrar para o território nacional por não ter visto de trabalho. (LANCEMZ)
