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Ferroviário da Beira apanha chapa 100 do Petro de Luanda

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O Ferroviário da Beira registou a sua segunda derrota na Conferência Nilo da Basketball África League que decorre no Cairo, Egipto, desta feita ao perder por “chapa-100” no confronto que os campeões moçambicanos tiveram com o homólogo angolano o Petro de Luanda. Na partia que abriu a segunda jornada da prova que decorre no pavilhão Dr. Hassan Moustafa, os “locomotivas” do Chiveve não tiveram argumentos e foram derrotados por 76-101, perante os vice campeões da segunda edição da BAL que demonstram estarem em ritmo adiantado para chegar à fase final que terá lugar em Kigali, no Ruanda.

 

Por Alfredo Júnior

 

A equipa moçambicana vinha de uma derrota por 94-74 frente ao Al Ahly do Egipto, enquanto os angolanos estavam motivados após a vitória por 89-71 frente ao City Oilers do Uganda. Entrou melhor o Petro de Luanda que bem comandados por Carlos Morais (autor de três triplos nesta etapa) chegou a uma vantagem de 10 pontos, com o marcador a assinalar 11-21, destacando-se a prestação de Ismael Numomade no lado moçambicano com dois triplos nestes primeiros dez minutos.

 

No segundo quarto, o norte americano Najael Young apareceu no jogo concretizando a maior dos seus 15 pontos na primeira parte, mas o Petro continuou a valer pelo seu conjunto. Este quarto terminou com um parcial de 28-26, favorável aos “locomotivas” do Chiveve, mas a equipa petrolífera terminou a primeira parte em vantagem, com o marcador a assinalar 39-47.

 

No reatar da partida os oito pontos que separavam as duas equipas ao intervalo criavam a expectativa de que o jogo continuaria equilibrado, mas o treinador espanhol Luis Lopez Hernandez colocou as suas principais unidades maior parte do tempo no banco. Ou seja, jogadores como Najael Young, Ismael Numomade e William Perry que tinham feito um bom segundo quarto foram menos utilizados, enquanto que do outro o treinador brasileiro lado José Neto instigou os seus jogadores a darem o máximo e como resulyado disse alcançaram um parcial de 17-31, que colocava o marcador em 56-78 no final do terceiro quarto.

 

O Ferroviário da Beira pagou caro por essa opcao, pois o Petro não mais permitiu que a diferenca pontual fosse menos de 20 pontos e no último quarto mesmo com a opcao de utilização de jogadores que tiveram menos tempo de jogo nos anteriores quartos, a equipa do Petro de Luanda não perdeu o controlo do jogo e facilmente chegou a “chapa-100” que o Ferroviário da Beira muito bem poderia ter evitado.

 

No final a vitória sorriu para o Petro de Luanda por 76-101, numa partida em que o Ferroviário da Beira comentou muitos erros com 25 “turnovers” (perda de bola) contra 12 do seu oponente, foi pouco eficiente nos lançamentos de campo onde conseguiu a cifra de 27/59 (45%) contra 32/68 (47%) do seu oponente que esteve bem nos lançamentos de campo alcançando a média de 60% ao concretizar 20 em 33 tentados, enquanto os moçambicanos marcaram 20 em 38 tentados (52%).

 

Carlos Morais foi cestinha do jogo ao apontar 18 pontos, três ressaltos e igual número de assistências, sendo bem auxiliado pelo americano Damian Hollis que marcou 12 ponto, ganhou 6 ressaltos e fez 4 assistências. Do lado da equipa moçambicana o norte-americano foi a melhor unidade com 17 pontos e quatro ressaltos, bem secundado por Makhtar Gueye que anotou 13 pontos e ganhou 6 ressaltos. Dos jogadores moçambicanos que estiveram em campo, Ismael Nurmomade foi o que deu nas vistas com 15 pontos, 2 ressaltos e igual número de assistências.

 

Este domingo, o Ferroviário da Beira volta a entrar em cena defrontando o SLAC da Guiné, partida que está marcada para as 16 Horas em Moçambique, seno imperioso que os “locomotivas” do Chiveve vençam para acalentar a esperança de qualificarem-se para a fase final que terá lugar em Kigali, no Ruanda, no próximo mês de Maio. (LANCEMZ)

 

 

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