O Presidente da República Filipe Nyusi recebeu na tarde desta quinta-feira, 8 de Junho, o Presidente da FIBA-Mundo, Hamane Niang, e outros altos dignitários do basquetebol mundial e africano no âmbito da realização em Maputo da 18ª Assembleia Geral da FIBA-África, nos dias 9 e 10 de Junho.
Por Alfredo Júnior e António Muianga (Fotos)
Niang fez-se acompanhar pelo Secretário Geral, Andreas Zagklis, pelo Presidente da FIBA-África, o moçambicano Aníbal Manave, pelo Secretário Geral da FIBA- África, Alphonse Bilé, o Presidente da FIBA-Ásia, Sheik Saud Ali, numa audiência que contou com a presença do Secretário de Estado do Desporto, Gilberto Mendes.
Durante perto de uma hora, Nyusi inteirou-se da realização do Congresso da FIBA-África em Maputo, bem como dos planos de desenvolvimento da modalidade no país, tendo na ocasião Niang agradecido o apoio do Governo moçambicano em hospedar a magna reunião da bola-ao-cesto africana na capital do país.
INFRAESTRUTURAS FOI TEMA DE CONVERSA
Gilberto Mendes referiu que o “Presidente da República mostrou-se satisfeito por terem escolhido a cidade de Maputo para acolher este congresso, abordamos vários assuntos desde a realização de competições e falamos de infraestruturas e falamos do nosso sonho que é construir a Arena Maputo para o qual a FIBA-Mundo já se prontificou em apoiar em equipamento e na apoio mobilização de fundos para edificar está arena, num projecto que já está feito, numa acção que contará com a prestimosa participação do Presidente da FIBA-Africa que é Moçambicana e certamente quererá terminar o seu próximo mandato com essa obra feita”.
Aliás, a edificação de infraestruturas para a prática do basquetebol mereceu um especial destaque na audiência que Nyusi concedeu a Niang e sua comitiva, tendo o Secretário Geral da FIBA-Mundo, Andreas Zagklis, referiu que apoiará o Governo moçambicano para atingir esse objectivo.
“Nas conversações com todos governos africanos temos abordado esta questão, para que no futuro tenhamos possibilidades…sabemos que Moçambique tem um potencial enorme nesta modalidade. Sabemos que a infraestrutura existente cobre algumas das necessidades tal como aconteceu em Dezembro passado na Taça dos Clubes Campeões em femininos que teve lugar em Maputo. Sabemos que os governos têm as suas prioridades, mas como FIBA estamos em sintonia com o Governo, da Secretaria de Estado e da Federação para quando no momento oportuno decidam implementar este projecto de edificação de infraestruturas modernas estaremos ao lado para apoiar. A FIBA está aqui para dar um impulso para que mais jovens possam praticar a modalidade e desenvolver as suas habilidades e jogarem ao nível mais alto”, disse Andreas Zagklis.
Andreas Zagklis referiu que em breve a FIBA Mundo “vai a definir as sedes dos próximos às sedes para acolher o AFroBasket de 2025 em masculinos e femininos, bem como provas para os escalões de formação pelo que Moçambique pode candidatar-se para acolher estes evento, sobretudo para os escalões de formação”.
RECORDADO AFROBASKET DE 2003
Os dignitários da FIBA enalteceram a capacidade organizativa de eventos de basquetebol por parte de Moçambique, tendo-se se recordado do AfroBasket 2003, que pela primeira vez teve lugar em duas cidades, numa organização que contou com o apoio de Filipe Nyusi, enquanto Director dos CFM-Norte.
“Recordamo-nos de um dos melhores AfroBasket que já foi realizado, concretamente o de 2023 que teve lugar em duas cidades moçambicanas e falamos do segundo pilar da nossa organização que estão voltados para o apoio ao desenvolvimento da modalidade, durante os últimos quatro anos a FIBA triplicou o apoio às federações nacionais
“Foi um prazer para esta delegação de alto nível do basquetebol mundial ser recebido pelo Presidente da República, estamos agradecidos com o apoio do Governo ao basquetebol do país, em particular nesta altura em que a nossa zona de áfrica realiza aqui o seu congresso electivo para o período de 2023 a 2027”, disse Andreas Zagklis para depois acrescentar que “faremos o necessários para apoiar o basquetebol moçambicano o nosso sonho é de regressar a este país não só para um evento como o Congresso, mas sim para um evento ao nível de África ou ao nível mundial, tendo em conta a capacidade organizativa deste país tal como em 2003 em que realizou o Afrobasket em duas cidades, Nampula e Maputo”.
Durante dois dias a capital moçambicana, Maputo, vai decidir o futuro do basquetebol africanos, desde a composição dos órgãos directivos da FIBA-África, aos planos de desenvolvimento da modalidade, particularmente no sector feminino e juvenil. (LANCEMZ)
