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Motsepe diz que aumento dos prémios inspira os jogadores

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Um aumento nos prémios monetários contribuiu para o sucesso das equipas com classificação inferior no Campeonato Africano das Nações – CAN’2023, de acordo com o presidente da Confederação Africana de Futebol (CAF), Patrice Motsepe, para quem esse facto serve para inspirar os jogadores africanos a obterem melhores performances.

 

“Muitos dos jogadores [do CAN] não ganham o mesmo dinheiro, e aprendi nos últimos 20 anos, que se aumentarmos o dinheiro que vai para os bolsos dos jogadores e lhes dissermos ‘Aumentámos o prémio monetário’ isso os inspira imensamente”, disse Motsepe à BBC Sport África.

 

“Também há mais dinheiro destinado às academias para o desenvolvimento do futebol e alguns dos resultados dos investimentos que não podemos ver agora, mas veremos muito no futuro. Portanto, o futuro parece brilhante”, assegurou Motsepe.

 

Várias nações chamadas “menores” produziram resultados surpreendentes na Costa do Marfim, incluindo a Namíbia, que derrotou a Tunísia, Moçambique, cujo empate na reviravolta levou à saída de Gana, e a Guiné Equatorial, que surpreendeu os anfitriões ao vencer por 4-0 na fase de grupos.

 

Dos oito participantes nos quartos-de-final, apenas quatro venceram a Taça das Nações Africanas antes, com este torneio a produzir 105 golos em 44 jogos – um recorde do CAN.

 

FUTEBOL AFRICANO ‘DEVE SER RESPEITADO’

 

Motsepe está orgulhoso de que este Campeonato Africano das Nações tenha sido tão emocionante de assistir. “Para todas as nações africanas, a qualidade do futebol aumentou enormemente”, disse Motsepe.

 

“Precisamos fazer com que os espectadores gostem de assistir ao nosso futebol. Tem que ser atraente, tem que ser emocionante – porque então tem valor comercial. E podemos usar parte desse valor comercial para pagar aos nossos jogadores e às nossas equipas técnicas, aos treinadores e aos administradores”, referiu o Presidente da CAF para depois acrescentar que “devo apenas dizer que estou orgulhoso e não sei quem vai ganhar. Posso dizer-vos que as 54 nações de África foram, cada uma, vencedoras.”

 

Além do futebol divertido na Costa do Marfim, também foram feitos muitos elogios ao elevado padrão da arbitragem – com Motsepe a reconhecer o impulso que dá à reputação do futebol africano.

 

“A qualidade dos nossos árbitros, a qualidade dos nossos comissários de jogo, a qualidade do nosso juiz de linha e a qualidade do nosso VAR (Video Assistant Referee) tem sido de classe mundial, referiu o Presidente da CAF acrescentando que “é a integridade, a independência dos árbitros africanos – estamos confiantes – são tão bons quanto os melhores do mundo”. (LANCEMZ)

 

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