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Persistem dúvidas da participação de Moçambique na qualificação ao AfroBasket 2025 em masculinos

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Tem lugar entre os dias 20 e 28 de Novembro próximo a janela definida pela FIBA-África para a organização da fase de qualificação ao AfroBasket -2025, Campeonato Africano de Basquetebol do próximo ano em seniores masculinos, etapa a qual Moçambique ainda não sabe se vai participar ou não.

 

Por Redacção LanceMZ

 

As dúvidas são levantadas tendo em conta a situação em que se encontra a Federação Moçambicana de Basquetebol que desde Agosto último está sem presidente, na sequência da demissão de Roque Sebastião que atirou a toalha ao chão após a polémica em torno da participação da selecção nacional sénior feminina no AfroBasket 2023, decorrido no Ruanda.  

 

Em Julho último aquando da realização do Congresso da FIBA-África em Maputo, a Federação Moçambicana de Basquetebol havia manifestado o interesse em sediar a fase referente a Zona 6 de qualificação na cidade de Maputo, numa prova que poderia envolver as selecções do Zimbabwe, Zâmbia, África do Sul que habitualmente têm tomado parte nas provas qualificativas da região, tal como aconteceu em Fevereiro último para o apuramento ao AfroCAN-2023 realizado em Angola, país que está isento da participação na qualificação zonal.

 

A adensar as dúvidas está também o facto de a FMB ter contraído dívidas que até aqui ainda não foram saldadas na sequência da participação da selecção masculina no AfroCAN-2023 decorrido em Luanda, Angola.

 

Caso Moçambique queira acolher a prova terá que desembolsar 5000 dólares americanos (cerca de 325 mil Meticais) que deverão ser pagos a FIBA-África como taxa para que seja anfitrião da prova, para além de cobrir as despesas de transporte e acomodação para os delegados técnicos, criar facilidade para a acomodação e alimentação das delegações participantes na prova, entre outras despesas inerentes à organização do evento qualificativo.

 

Refira-se que caso Moçambique falhe a sua participação na fase de qualificação ao AfroBasket corre o risco de voltar a ficar dois anos sem competir ao mais alto nível no continente africano, tal como aconteceu de 2021 a 2023 depois de ter falhado o apuramento ao último Campeonato Africano. (LANCEMZ)

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