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Selecção sénior feminina corre contra o tempo na preparação para o AfroBasket 2023

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A selecção nacional de basquetebol sénior feminina de Moçambique iniciou na última quarta-feira, 28 de Junho, com a sua preparação para o AfroBasket 2023 que vai ter lugar de 28 de Julho a 6 de Agosto, em Kigali, no Ruanda. A equipa de todos nós depois de ter ultrapassados os problemas administractivos que a afectavam corre contra o tempo para estar em condições de fazer uma boa campanha neste AfroBasket melhorando a quinta posição alcançada na última edição, em Yaoundé, nos Camarões.

 

Por Redacção LanceMZ e Symon Guebas (fotos)

 

O combinado orientado por Carlos Aik iniciou com as suas actividades precisamente quando faltava um mês para a realização da prova, com a equipa técnica nacional a trabalhar com as atletas que militam internamente. Os trabalhos deveriam ter arrancado em Maio último e o Seleccionador Nacional lamenta terem se perdido mais de 60 unidades de treino.

 

“Aquilo que vamos fazer é tentar minimizar o impacto negativo que tem o facto de não termos começado a nossa preparação em Maio, nem tudo está a correr bem, porque as horas que nos são disponibilizados pelos clubes não são compatíveis para juntar todas atletas. Neste momento o que estamos a fazer é avaliar o estado físico de cada atleta, temos dois grupos de atletas o primeiro que joga internamente e outro que joga no estrangeiro que está a treinar individualmente, vamos procurar o entrosamento colectivo para maximizar o potencial de cada uma delas”, disse Carlos Aik.

 

Das que jogam no estrangeiro já estão a trabalhar as jogadoras Chanaya Pinto e Delma Zitha que militam nos Estados Unidos da América, esperando-se que a partir da próxima semana se juntem as jogadoras que estiveram a tomar parte no Campeonato Angolano, nomeadamente Tamara Seda, Ingvild Mucauro, Odélia Mafanela e Anabela Cossa.

 

“Tivemos quatro atletas em Angola que jogaram em clubes diferentes, elas fisicamente estão bem preparadas por aquilo que nos foi dado a perceber. Estamos a contar com elas, temos atletas com lesões que já vem do antigamente é preciso que a própria Odélia Mafanela estava a recomeçar depois de ter sido mãe”, comentou Carlos Aik que lamentou os problemas que afectam os trabalhos da selecção afirmando que “todos anos temos os mesmos problemas, pelo que é preciso para um dia e perguntar se vale a pena fazermos basquetebol, já não faze sentido ter estes problemas, neste momento já deveríamos estar num outro estágio de preparação e vamos ver o que vai acontecer”.

 

Os trabalhos de preparação da selecção nacional de basquetebol sénior feminino preveem a realização de um estágio pré-competitivo na Turquia, local que deverá receber as jogadoras para a triagem final a ser feita por Carlos Aik.

 

“Vamos aguardar pela confirmação do estágio competitivo e se não tivermos essa preparação fora do país a situação vai ficar um bocadinho complicada. Mas vamos dar o nosso melhor, já competimos em situações piores e vamos dar o nosso melhor em representação do país para o melhor do nosso país”, disse Aik.


No AfroBasket 2023 que envolverá 12 nações será realizado na BK Arena em Kigali, Ruanda, de 28 de Julho a 6 de Agosto. Moçambique estará integrado no Grupo B a par das selecções do Camarões (terceira classificada da edição passada) e uma convidada (wild card). (LANCEMZ)

 

“Trabalhamos para chegar a bom porto no AfroBasket” – Chanaya Pinto, Jogadora da Selecção Nacional

 

“Acredito que começamos bem apesar de termos iniciado tarde, as coisas estão a correr bem, agradecer aos patrocinadores que estão connosco e que perceberam que esta não é uma causa nacional, mas colectiva e de todo país. Precisamos de um estágio que é para a equipa estar coesa, para conduzir-nos a um bom porto e dentro dos objectivos definidos para esta campanha. Temos que tirar lições daquilo que foi a presença no último AfroBasket e estudar essa lição para uma boa prestação. É muito bom ter jogadoras a competir a outro nível, tendo em conta que temos uma competição interna e com atletas que vem de fora chegam à selecção com uma boa rodagem para aquilo que são os objectivos da equipa de todos nós”.

 

“Estamos a trabalhar para estar em forma” - Dulce Mabjaia, jogadora da selecção

 

“Estamos a trabalhar, vamos dar o melhor de nós pese embora iniciamos tarde, mas isso não será justificação. Não houve greve, mas não havia condições de trabalhar, desde já agradecer aos patrocinadores que se associaram a esta causa e pedir que os demais patrocinadores se associem a esta causa pelo país. Agora é colocar mãos à obra para conseguirmos alcançar os nosso objectivos”.

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